sábado, 15 de agosto de 2009

Ou você muda o mundo...


...Ou o mundo muda você.
Essa frase é de minha autoria, criada em um dos devaneios que tenho, o que não é raro diga-se de passagem.
Já faz alguns anos que a criei, quando comecei a perceber a influência que o mundo ao meu redor tinha sobre mim.
Um dia desses, um amigo veio conversar comigo e disse: " Espero que você esteja mudando o mundo, e que possa me ensinar como fazer isso qualquer dia."
Eu respondi que se algum dia eu conseguisse mesmo mudar o mundo, eu sairia espalhando pra todos qual era o segredo.
A verdade é que as vezes me encontro em situações em que eu não sei se sou eu quem está mudando o mundo ou se é ele quem está me mudando.
Acho que por ele ser maior e mais poderoso, tenta insistentemente me mudar, e eu, como boa teimosa que sou, vou contra suas vontades e aí, entramos em conflito.
Antigamente eu repensava mais sobre meus amores e deixava meus valores para trás.
Atualmente a situação inverteu, e o mais interessante, sem que eu fizesse esforço algum para isso.
Enfim, como boa estudante de psicologia, tudo me faz entender que isso está acontecendo devido aos seguintes fatos: Primeiro é a etapa em que morremos de amor. Movemos céu e terra se for preciso. Inventamos contos em nossas cabeças ( isso se encaixa principalmente a mulheres e a um ou outro homem mais romântico), imaginamos o príncipe no cavalo branco, juras de amor eterno sob a lua e tudo aquilo que estamos cansadas de ver em um filme, cansadas de saber que não existe, mas suficientemente dispostos a fazer que com a gente seja diferente, mesmo sabendo que não é bem assim...
Logo, de nada adianta e ai vem a parte dois: A depressão.
Ficamos deprimidos, nos sentimos fracassados e inúteis na vida daquele alguém, tiramos conclusões precipitadas e achamos que aquela pessoa não quer mais saber da gente. Chegamos ao extremo de pensar que ela encontrou alguém muito melhor do que nós e imaginamos a cena da pessoa que amamos com outra pessoa nos braços, dando aquele beijo cinematográfico, o qual sempre sonhamos em dar na vida!
Em seguida a parte três: A ira.
Sim meus caros, odiamos. Dizemos odiar o amor de nossas vidas, em não querer ver a pessoa na nossa frente nem pintada de ouro, mesmo sabendo que se a encontrarmos neste estágio, nossas pernas ficarão bambas como varas verdes! Xingamos, saímos para a famosa "night", nos acabamos em bebidas, beijamos qualquer pessoa, fazemos um estrago. Um estrago tão grande que obviamente iremos com certeza, nos arrepender depois.
Aí, vem o estágio final, o da indiferença. É quando as coisas parecem entrar no lugar.
Podemos falar daquele pequeno anfíbio que nos apaixonamos e que um dia imaginamos virar um lindo príncipe sem apresentar uma tremenda depressão ou um tufão de raiva. E percebemos que no fundo, quem perdeu alguém foi ele, e que quem saiu ganhando fomos nós, afinal tiramos de nossas vidas alguém que nunca soube apresentar o mesmo sentimento, e aí sim notamos que estamos inteiras, e o melhor, prontas pra outra!